Hipogonadismo, obesidade e testosterona: veja que estão muito ligados!!!!
Nos últimos anos temos notado o aumento da prevalência de duas situações clinicas muito indesejadas para os homens: aumento da resistência a insulina, obesidade e hipogonadismo hipogonadotrófico. Em paralelo ao hipogonadismo, podemos notar o aumento da infertilidade masculina!!!
E qual a relação entre testosterona, obesidade e fertilidade? Nas questões abaixo elucidaremos todos as ramificações que nos permitem linkar estes temas e quais estratégias utilizamos hoje em dia para melhora deste quadros. A importância da noção aprofundada dos urologistas que trabalham com infertilidade masculina do eixo endócrino e de como atuar sobre o mesmo:
- A testosterona atua regulando o acumulo e distribuição do tecido adiposo – gordura corporal.
- Ela inibe a linhagem de células adipogênica (gordurosas) e estimula a linhagem miogênica (muscular) O obeso apresenta muitas vezes altos níveis de insulina: esta insulina suprime a síntese de SHBG, além de inibir a síntese em pulsos do LH e da produção de testosterona pelos testículos.
- As metas do tratamento do individuo obeso com baixos níveis de testosterona serão diferentes caso ele demonstre desejo ou não de ter filhos.
- Homens obesos com testosterona reduzida e com desejo reprodutivo se beneficiarão do estimulo à produção de testosterona e não reposição hormonal. As estratégias para isso passarão pelo uso de medicação adequada, receitada por um médico especialista.
- Homens obesos com testosterona reduzida sem desejo reprodutivo podem iniciar o tratamento com reposição hormonal.
- Quais os cuidados a se tomar: atenção para níveis de LDL, hematócrito e níveis de estradiol (pelo risco de ginecomastia).