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A testosterona ajuda no tratamento da infertilidade masculina?

Em 2010 a AUA realizou uma pesquisa grande entre urologistas com alguns resultados desanimadores: % relevante de urologistas prescreviam testosterona para melhora da fertilidade.

Infelizmente em 2018 repetiu a pesquisa e o cenário não mudou:

"approximately 25% of urologists who responded to a national survey of American Urological Association members stated that they would treat infertile men with exogenous testosterone while these men actively pursued pregnancy"

Isso mesmo: 25% prescreveriam testosterona para infertilidade masculina idiopática!! O buraco é mais em baixo do que imaginamos! E não apenas no Brasil!

Mas vamos à foto do post: artigo obrigatório fresquinho para quem deseja entender melhor os mitos e verdades da proteção da fertilidade em qualquer contato com testosterona exógena!

testosterona_e_fertilidade.jpeg

F S Rep. 2020 Jun; 1(1): 15–20. Published online 2020 Apr 25. doi: 10.1016/j.xfre.2020.04.003
PMCID: PMC8244321PMID: 34223207
Empirical medical therapy for idiopathic male infertility

Câncer de Testículo

Câncer de Testículo atinge homens cada vez mais jovens

Os dados do Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revelam que a maior parte dos diagnósticos do câncer testicular foram feitos em homens entre 15 e 35 anos.

Pasmem: 60% dos óbitos foram registrados entre os que têm de 20 a 39 anos. Ou seja, está atingindo homens cada vez mais homens jovens!

Veja que pega bem aquela faixa etária que não vai ao médico, que nunca foi ao urologista, pois ainda não precisa fazer o exame de próstata. Ou seja, sem prevenção, sem diagnóstico precoce, sem as melhores chances de cura.

Esse cenário acende um alerta vermelho na comunidade médica e a própria Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) já expressou preocupação com o aumento da incidência e agressividade dessa neoplasia, que tem rápido potencial de metástase – mais um motivo para pegarmos pesado na prevenção e diagnóstico precoce.

Se você é homem (de qualquer idade) vai a dica: uma ação simples e diária pode salvar vidas. É o autoexame testicular mensal é crucial para a detecção precoce de nódulos, endurecimento ou aumento do volume dos testículos. Na presença de qualquer alteração, a consulta médica imediata é essencial.

E mais uma observação sobre o tema: nos últimos anos, o Ministério da Saúde registrou mais de 25 mil orquiectomias. Eu já vejo este dado e começo a me questionar: quantos desses se preocuparam ou foram avisados sobre preservação da fertilidade? Qual impacto que este aumento dos casos entre homens jovens vai trazer para a fertilidade no futuro?

As preocupações vão longe...

Por hora, é conscientizar!

Dr. Conrado Alvarenga

AMH em homens com azoospermia

O papel do AMH em homens com azoospermia não obstrutiva

O AMH ou hormônio anti mulleriano tem sido foco de atenção crescente em relação ao seu papel potencial na previsão de sucesso na microtese (mTESE) para homens com azoospermia não obstrutiva (NOA).

O AMH é produzido pelas células de Sertoli e é crucial para o desenvolvimento e função testicular. O papel do AMH em homens adultos não é completamente compreendido, mas acredita-se que esteja correlacionado com a espermatogênese.

Talvez o AMH possa ser considerado um marcador de maturação das células de Sertoli, onde células mais imaturas produzem mais AMH do que células menos imaturas, possivelmente refletindo o grau de espermatogênese.

Isto levou à hipótese de que os níveis de AMH poderiam prever o sucesso na mTESE. Em 2017, Alfano et al demonstraram pela primeira vez que níveis séricos mais elevados de AMH e uma relação elevada de AMH/testosterona poderiam refletir a depleção do reservatório de células germinativas dentro do testículo em homens com NOA.

Especificamente, os níveis séricos de AMH e a relação AMH/testosterona podem emergir como biomarcadores mais confiáveis ​​de sucesso na mTESE, oferecendo insights para pesquisas futuras, embora ainda não façam parte dos guidelines de investigação de azoospermia. Apesar da heterogeneidade, a meta análise traz questões interessantes.

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Cariótipo Banda G

Cariótipo Banda G: 7 doenças que podem ser detectadas

O termo cariótipo pode ser descrito como o conjunto de cromossomos que possuem características, tamanhos e números diferentes, no caso do ser humano, o cariótipo deve conter no total 46 cromossomos, onde 23 são do pai e os outros 23 são da mãe.

Ele é responsável pelo armazenamento de informações genéticas importantes que irão determinar características individuais de cada pessoa.

O cariótipo banda G é importante porque pode detectar uma variedade de doenças genéticas e também analisa causas recorrentes de aborto, contribuindo para que os médicos possam conduzir melhor a investigação e tratamento de um casal infértil.

Principais síndromes que podem ser detectadas por meio deste exame

Síndrome de Down (Trissomia do cromossomo 21)

É uma doença genética causada por um cromossomo 21 extra. Os sintomas da síndrome de Down podem incluir atrasos no desenvolvimento físico e mental, olhos alargados e pescoços alongados.

Síndrome de Turner (Monossomia do cromossomo X)

Éuma doença genética causada por um cromossomo X ausente. Os sintomas da síndrome de Turner podem incluir baixa estatura, infertilidade, entre outras.

Síndrome de Patau (Trissomia do cromossomo 13)

Pessoas com esta síndrome geralmente apresentam múltiplos defeitos físicos e mentais, e a maioria não sobrevive até a idade adulta. Os sinais e sintomas da síndrome de Patau podem incluir anomalias faciais, defeitos no coração, problemas neurológicos e uma variedade de otras condições médicas.

Síndrome de Edwards (Trissomia do cromossomo 18)

É uma doenca genética causada por um cromossomo 18 extra. Os principais sintomas da síndrome de Edwards incluem anormalidades cardiovasculares e mentais.

Síndrome de Jacob (Aneuploidia do cromossomo Y - sexual)

Essa síndrome é causada por uma mutação no cromossomo Y, que leva à perda de um par de cromossomos. A síndrome de Jacob pode causar vários problemas de saúde, incluindo baixo peso ao nascer, infertilidade masculina e alguns tipos de câncer.

Síndrome de Klinefelter (Aneuploidia do cromossomo X - sexual)

Éuma doença genética causada por um cromossomo X extra. Os sintomas da síndrome Klinefelter podem incluir baixa testosterona, infertilidade.

Síndrome do Triplo X (Trissomia do cromossomo X - sexual]

Homens com a síndrome possuem um cromossomo sexual masculino adicional, o que os torna três vezes mais propensos a desenvolver problemas de saúde relacionados a sexo. Eses problemas podem incluir baixa estatura, baixo desenvolvimento sexual, infertilidade e distúrbios neurológicos. A síndrome também está asociada a um risco aumentado de câncer de próstata e outros tumores.

Dr. Conrado Alvarenga
CRM-SP 116.006

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